Trem do Pantanal


São 220 quilômetros de pura nostalgia, em um roteiro emoldurado por algumas das mais belas paisagens do mundo. O Trem do Pantanal parte de Campo Grande rumo à cidade de Miranda, destino final do trajeto. São aproximadamente 8 horas viajando no tempo e percorrendo dezenas de pontos históricos, cada passo testemunhado pela exuberância pantaneira.



CIDADES POR ONDE O TREM PASSA
 -CAMPO GRANDE
Campo Grande, a Capital do estado do Mato Grosso do Sul, é uma cidade eminentemente de comércio e de serviços, com um forte traço universitário. Também se caracteriza pela harmoniosa convivência da tradição rural e a modernidade empresarial urbana, resultando num desenho especial mesclado pela arquitetura, comportamentos e manifestações, ao mesmo tempo, rico e diversificado, refletindo claramente na gastronomia, na música, nas artes plásticas, nas danças e nas mais diversas formas de expressão de sua gente. Apresenta-se como corredor turístico natural, dada a sua estratégica localização no centro do estado. É a única cidade brasileira que possui uma aldeia indígena urbana: são 135 ocas de alvenaria, residência de famílias da nação Terena, que trocaram as reservas pela vida na cidade. Ali destaque para o Memorial da Cultura Indígena, uma imponente oca com mais de oito metros de altura, coberta com palha de bacuri.

 AQUIDAUANA
Aquidauana possui construções de valores histórico-culturais, como a Casa Primavera, além dos casarios que preservam um conjunto arquitetônico original. É a cidade pantaneira mais próxima da capital, a 136 km.  rio que dá nome à cidade oferece aos turistas safáris fotográficos e boas pescarias. Em suas margens, formam-se bonitas praias, próprias para a prática de esportes aquáticos. Na Estação de Aquidauana, inaugurada em 1912, há uma parada de 2h30 para o almoço. Podem ser encontradas aldeias dos índios Guatós, Kaiowá, Bororo, Umotina, Pareci e Kinikinao. É uma das regiões com maior população indígena do Estado. Atualmente, calcula-se que existam mais de 50 mil indígenas e descendentes vivendo no local.


MIRANDA
Junto a outras grandes edificações, a estação ferroviária de Miranda, construída em 1912, é uma das mais antigas do Mato Grosso do Sul. A cidade tornou-se pólo turístico graças ao turismo histórico - cultural, urbano e rural associado ao ecoturismo -, além da cavalgada e pesca esportiva. Banhado pelos rios Miranda e Aquidauana, o município mantém características marcantes da vegetação da Serra da Bodoquena, em transição para o bioma Pantanal, o que torna a sua biodiversidade viva e esplendorosa. Com a segunda maior população indígena do Estado, Miranda recebe grande influência da etnia Terena, que contribui para o enriquecimento cultural e artístico da cidade, através de suas danças, costumes, artesanato e tradições.
Fonte: Serra Verde Express

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