Bonito MS é destaque em revista da GOL



      Bonito Demais, assim começa a matéria da Revista da companhia aérea GOl, edição de Maio 2012. A matéria exalta Bonito MS e suas belezas naturais, mostra que além de belezas naturais é um excelente local para descansar, apreciar uma boa culinária e extremamente organizado em relação ao turismo.
       "Exemplo de turismo sustentável no Brasil, a cidade oferece cavernas, cachoeiras e rios transparentes repletos de peixes a poucas horas da capital do Mato Grosso do Sul. A melhor época para conhecer a região começa agora, quando as chuvas diminuem e as águas ficam ainda mais cristalinas".

          Como em Bonito a flutuação é feita no ritmo da correnteza, a sensação de liberdade e relaxamento é total. 
No roteiro do rio da Prata, um gigantesco aquário natural com 1,4 quilômetro de extensão, cardumes repletos de piraputangas e pacus formam barreiras à nossa frente. Como mágica, segundos antes de um possível impacto, os peixes se deslocam suavemente e abrem caminho para os visitantes. 
          Os únicos que parecem sempre monitorar nossa passagem são os dourados, os “reis dos rios”.
Eles fazem questão de circular sozinhos em meio aos outros, deixando claro quem manda no pedaço.       
 "Esse ecossistema mantido praticamente intacto faz de Bonito MS uma referência em ecoturismo no Brasil. 
        De passagem pela cidade para estudar a relação entre os cuidados ambientais e os interesses dos proprietários das terras (quase todas as atrações da região fi cam dentro de propriedades particulares e são classifi cadas como RPPN, Reservas Particulares do Patrimônio Natural)."
       Quando esta até então pacata região do Mato Grosso do Sul passou a ser destino de turistas, no começo da década de 90, os princípios da conservação ambiental como fonte de lucro se estabeleceram graças aos esforços de muita gente: promotores de Justiça, operadores de turismo, ecologistas, fazendeiros.


        Essa é a explicação técnica. Mas o que realmente parece fazer a diferença no caso de Bonito são as raízes do estilo de vida local. “Quem vive da terra sabe que precisa cuidar bem dela”, resume Modesto Sampaio, 71 anos. O pecuarista e agricultor comprou em 1996 um lote na cidade de Jardim, ao sul de Bonito. Queria criar gado, e então soube que o terreno incluía uma enorme dolina – depressão formada pelo desabamento do solo que é o contrário de colina – com paredões de 124 metros de altura e 500 metros de circunferência, conhecida como Buraco das Araras. 
          Apesar do nome, já não existia ali arara nenhuma havia pelo menos dez anos, espantadas pelo barulho dos visitantes que chegavam por uma estrada de terra onde passavam até ônibus.
Sampaio desistiu do gado. Lutou para desviar a estrada, plantou 10 mil mudas nativas, ajudou pesquisadores a catalogar a flora da região e ensinou um casal de araras-vermelhas criadas em cativeiro a se alimentar com as frutas das árvores locais. 
          Logo apareceu outro casal – as araras são monogâmicas, vivem juntas por até 60 anos – e as quatro aves saíram para um passeio. Meses depois, já eram dez. Anos depois, voltaram a criar ninhos nas fendas da cratera. Sampaio conta que, atualmente, nas manhãs mais frias, dá para avistar até 40 pares de araras e dezenas de outras espécies em um passeio ao redor do buraco, em busca de um lugar ao sol. 
          Sem falar nos dois jacarés-de-papo-amarelo que habitam o fundo da dolina, e que ninguém sabe ao certo como chegaram lá.
       Só não espere um menu degustação com peixes locais. Pescar em Bonito para fins comerciais é proibido, a não ser que você seja um morador local que depende disso para alimentar a própria família. 
No restaurante Casa do João, o prato mais pedido é a traíra desossada com molho de pimenta caseiro. O peixe vem da Argentina.

Restaurante Casa do João
Confira a matéria completa na Revista da Gol.



Fonte: Revista Gol ed. 122 / POR LEO NISHIHATA
FOTOS ROBERTO SEBA
Fotos: Divulgação / Fernando Young

Nenhum comentário:

Postar um comentário